A Bandeirante Energia foi a segunda empresa com melhor avaliação pelos serviços prestados a clientes residenciais da região Sudeste no ano passado, entre as concessionárias com mais de 400 mil unidades consumidoras. Além disso, apresentou o quarto melhor resultado no crescimento porcentual do índice de satisfação (2002/2003), entre todas as empresas brasileiras do setor.Essa sensível melhoria é o resultado de uma meta de reformas estruturais e de investimentos destinados à expansão das redes elétricas, à melhoria da qualidade de serviço e à modernização da Empresa traçada logo após a sua privatização, no final de 1998, que devem colocar, em curto prazo,a Bandeirante no ranking das empresas de distribuição de eletricidade mais modernas do mundo.Já realizados ou em curso, estes investimentos foram dirigidos para a automatização e telecomando das redes elétricas e para a implementação de sistemas de tecnologia de informação nas diversas áreas (administrativa, financeira, comercial e técnica) - pioneiros no setor elétrico nacional - visando a melhoria da qualidade do serviço prestado aos clientes e à sociedade e a obtenção de resultados sustentados para os acionistas.Esta classificação da Bandeirante foi divulgada ontem (23/3) em Brasília, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), durante cerimônia realizada para galardoar com o Prêmio IASC (Índice Aneel de Satisfação do Consumidor) oito entre as 64 concessionárias brasileiras do setor de distribuição de energia elétrica - agrupadas por critérios regionais e número de clientes.Veja a tabela de índice ANAEEL de satisfação do consumidor (IASC)PESQUISA - Para esta chegar a esses resultados, a Aneel se baseou em pesquisa nacional realizada pelo Instituto Vox Populi junto a 19.220 consumidores residenciais, entre os dias 18 de outubro e 14 de novembro do ano passado. Foram ouvidos entre 200 e 450 consumidores em cada uma das 64 distribuidoras que prestam serviço no País. Trata-se da quarta pesquisa desse tipo realizada no Brasil.Em 2003, o IASC apresentou ligeiro decréscimo em relação a 2002. Numa escala de 0 a 100, o índice médio ficou em 63,63. Análise realizada pelos consultores independentes responsáveis pela metodologia do IASC demonstra que, apesar da pequena queda, o resultado indica estabilidade na avaliação feita pelos consumidores, uma vez que a diferença entre os índices apurados este ano e no ano passado se aproxima da margem de erro da pesquisa, de 0,7 ponto percentual.Em 2002, o IASC foi de 64,51. Em 2001, 63,22. No ano em que foi instituído (2000), atingiu 62,81.Segundo a agência, na comparação com índices internacionais obtidos com metodologias similares, o IASC está situado em patamar considerado como bom desempenho. O American Consumer Satisfaction Index (ACSI), por exemplo, índice que mede a satisfação dos consumidores dos Estados Unidos com empresas elétricas, atingiu 73 pontos em 2003.