EDP Brasil com novo Presidente

Friday 28, February 2003
O Grupo EDP divulgou (18/8) a seguinte nota à imprensa portuguesa:"O Dr. Eduardo Bernini, actual Presidente Executivo da EDP Brasil, subsidiária do Grupo EDP, irá deixar, a seu pedido, de exercer tais funções.O Dr. Bernini, que ocupa esse lugar desde Julho de 2000, e o Grupo EDP, consideram que se estáa encerrar um ciclo de vida da EDP Brasil, pelo que se justifica, para o Dr. Bernini, a aceitação de novos desafios profissionais, e para o Grupo EDP o arranque de um novo ciclo, no âmbito do plano de reestruturação recentemente lançado.O Grupo EDP registra, com apreço e estima, o trabalho desenvolvido pelo Dr. Eduardo Bernini à frente dos destinos da EDP Brasil durante o ciclo que agora se encerra.Ao mesmo tempo, o Grupo EDP decidiu nomear para esse cargo o Eng° António Martins da Costa, Diretor Geral da EDP e até agora responsável pelo Gabinete de Ligação ao Brasil.Com esta nomeação pretende-se garantir um maior fortalecimento e consistência da estrutura de gestão local, ao mesmo tempo que se conserva a sintonia com o programa de reestruturação em cursoa nível global do Grupo EDP.O Eng° António Martins da Costa, de 48 anos, foi quadro da EDP durante a década de 80. Nos últimos 13 anos, passou por cargos de destaque na área financeira nacional e internacional, tendo sido Diretor Geral do BCP, Administrador de Seguros e Pensões da AF Investimentos, Director da holding financeira Eureko BV (Holanda) e Vice Presidente da Seguradora PZU (Polônia), paísesonde viveu nos últimos três anos. Obteve um MBA em 1989 e freqüentou vários programas para executivos, nomeadamente no INSEAD (França) e na Wharton School (EUA).Em simultâneo com esta nomeação irá igualmente ocorrer a recomposição das estruturas societáriase dos órgãos de gestão das organizações da EDP Brasil, por forma a consolidar a EDP Brasil como órgão de coordenação estratégica em plena articulação com as suas companhias operativas de distribuição, produção, comercialização e engenharia.Neste sentido, o Conselho de Administração (não executivo) da EDP Brasil passará a ser composto,para além do Presidente Executivo, António Martins da Costa, que ocupará também o cargo de Vice Presidente desse órgão, pelos Presidentes Executivos das principais organizações subsidiárias (Bandeirante, Escelsa e Enersul) e será presidido pelo membro da Comissão Executiva do Grupo EDPcom o pelouro do Brasil, Eng° Jorge Godinho.O Conselho de Administraçao assim recomposto tem capacidades reforçadas para exercer a coordenação e gestão dos interesses do Grupo EDP no Brasil. Os Conselhos de Administração (não executivo e executivo) das participadas serão, posteriormente, reajustados, por forma a refletirem o modelo degestão adotado para a holding EDP Brasil.Como principais prioridades estratégicas, a nova gestão irá, por um lado, dar continuidade aos planos que já vinham sendo delineados há algum tempo e, por outro, arrancar com novas iniciativas, destacando-se do conjunto a reorganização societária, a racionalização e otimização do capital utilizado, o reposicionamento estratégico e a obtenção de sinergias operacionais.Com este passo, a EDP reafirma o seu empenhamento no mercado brasileiro, com uma postura que garantaa preservação dos interesses dos seus acionistas, a par da satisfação de clientes e empregados.A EDP Brasil agrega basicamente um conjunto de participações em quatro empresas de distribuição (Bandeirante, Escelsa, Enersul e Cerj), em quatro empresas de produção (Hidrelétricas do Lajeado,Peixe e Couto Magalhães e Termelétrica da Fafen), empresa de comercialização(Enertrade) e de serviçosde engenharia (Energest), representando, no seu conjunto, um investimento superior a 2.000 milhões de USD. Com esta organização, a EDP Brasil serve cerca de 3 milhões de lares e fatura, em energiavendida, quase 1.500 milhões de USD, empregando cerca de 3.800 pessoas."