EDP e MRS patrocinam a transformação do Complexo Ferroviário de Taubaté
Idealizado pelo Instituto I.S. de Desenvolvimento e Sustentabilidade Humana, o projeto terá investimento de R$ 6,2 milhões por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Espaço será restaurado e abrigará ambiente focado em inovaçãoe economia criativa
O Complexo Ferroviário de Taubaté, em São Paulo, irá passar por uma restauração que vai transformá-lo em um espaço dedicado ao ecossistema de inovação aberta, de economia criativa e cidades inteligentes, a Station T. Entendendo a importância da preservação do patrimônio histórico e do incentivo à cultura, a EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, e a MRS Logística, ferrovia de carga que atua nos estados de MG, RJ e SP, anunciam o patrocínio à restauração do espaço, por meio do edital Resgatando Histórias, do BNDES.
A restauração do Complexo Ferroviário receberá um investimento de R$ R$ 6,2 milhões das patrocinadoras. O apoio à ação acontece por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, integrando uma das ações do programa Resgatando a História, do BNDES, do qual as companhias são parceiras fundadoras.
Com 6.025 m2, sendo 2.500 de área construída, o complexo tem um papel importante na história do Brasil, tendo sido o principal meio de distribuição do café para o porto de Santos e, ao mesmo tempo, parada obrigatória de passageiros nas viagens entre São Paulo e Rio de Janeiro até a década de 80. O projeto de restauração é idealizado pelo Instituto I.S de Desenvolvimento e Sustentabilidade Humana, Organização Social Civil privada e sem fins lucrativos.
“Anunciar a restauração do complexo ferroviário de Taubaté é uma conquista que queremos compartilhar com a cidade. Certamente, estamos escrevendo um novo capítulo na história deste patrimônio e de Taubaté, abrindo janelas de oportunidades através desse restauro e, principalmente, dando continuidade a um legado de três séculos de inovação, empreendedorismo e desenvolvimento a partir desse patrimônio” afirma Rodrigo França, diretor-presidente do Instituto I.S.
Além de preservar o patrimônio histórico e cultural brasileiro, o objetivo da restauração é criar um espaço dedicado à inovação aberta, com auditório, coworking, restaurante, espaço para cursos e eventos, e laboratórios de mobilidade, segurança cibernética, cultura maker, economia criativa e turismo.
“Esse projeto liga dois temas que são muito importantes para nossa companhia: a preservação do patrimônio e a inovação. O antigo complexo ferroviário será ressignificado em um hub que estimulará startups, universidades e a economia de Taubaté como um todo. O aspecto histórico do prédio será mantido, mas com outro uso e reafirmando o protagonismo desse local tão importante para Taubaté e municípios vizinhos”, afirma João Marques da Cruz, CEO da EDP no Brasil.
“Aqui na MRS, temos consciência sobre a relevância histórica da ferrovia para as cidades. Por isso, é um orgulho imenso poder ajudar na recuperação de um patrimônio histórico como o complexo ferroviário de Taubaté e, ao mesmo tempo, proporcionar um uso contemporâneo, ligado à inovação. É a prova de que os nossos trilhos trazem também o desenvolvimento para a cidade e região”, completa Rosa Cassar, gerente geral de Relações Institucionais da MRS.
EDP, MRS e a valorização da cultura
Em 2021, a EDP ingressou na iniciativa Resgatando a História, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo do projeto é restaurar e revitalizar patrimônio material, imaterial e de acervos memoriais de todo o País. No final do ano passado, a companhia anunciou investimento de R$ 10 milhões na reforma do Teatro Carlos Gomes, em Vitória, capital do Espírito Santo. Ainda no Estado capixaba, em 2022 divulgou o patrocínio ao restauro da Igreja Nossa Senhora D’Ajuda em Viana e a Igreja de Reis Magos em Serra, que faz parte do projeto de desenvolvimento turístico do mais completo e importante roteiro jesuítico do Brasil, com 137 quilômetros.
A EDP foi ainda a principal patrocinadora da reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, reinaugurado em julho do ano passado, e foi a primeira companhia a patrocinar a restauração do Museu do Ipiranga, cuja reabertura está prevista para setembro de 2022. Essas duas iniciativas representaram um investimento conjunto de R$ 32 milhões por parte da empresa.
Em 2021, o repasse total de recursos da MRS alcançou o valor de R$ 11,7 milhões, abrangendo 17 projetos e 25 Conselhos Municipais dos Direitos dos Idosos e das Crianças e Adolescentes. Como resultado da política de valorização do Patrimônio Histórico Ferroviário, destaca-se a conclusão do Restauro da Casa do Engenheiro de Pindamonhangaba (SP) e as obras de Restauro da Estação Ferroviária de Barra do Piraí (RJ), Engenheiro Paulo de Frontin (RJ) e Santos Dumont (MG).
Sobre o Resgatando a História
O Resgatando a História é uma ação conjunta entre o BNDES, AMBEV, EDP, MRS, Instituto Neoenergia e Instituto Cultural Vale. Por meio dela, viabilizará o apoio a 21 projetos de restauro e revitalização do patrimônio histórico nacional escolhidos por meio de uma seleção pública. Os aportes do Banco são provenientes do BNDES Fundo Cultural e serão feitos por meio de financiamentos não reembolsáveis, ou seja, sem necessidade de pagamento de volta, desde que sejam cumpridas as finalidades do projeto e as condições estabelecidas no contrato. Os valores poderão contar com incentivos fiscais da Lei Federal de Incentivo à Cultura desde que os projetos obtenham aprovação no Programa Nacional de Incentivo à Cultura (PRONAC), o que será condição prévia para a aprovação final e o desembolso dos recursos. O financiamento do BNDES é complementar e proporcional ao montante captado por cada projeto. O BNDES é um dos maiores e mais permanentes apoiadores do patrimônio histórico brasileiro: ao longo dos últimos 24 anos, investiu mais de R$ 600 milhões para projetos de restauro, preservação e revitalização de cerca de 200 monumentos localizados em todas as regiões do país. Saiba mais sobre o apoio do BNDES ao projeto no vídeo e sobre o apoio do BNDES a projetos de preservação e revitalização do patrimônio cultural brasileiro na página:
Sobre a EDP no Brasil
Presente há mais de 25 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. Com mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, a Companhia tem negócios em Geração, Transmissão, e Soluções em Serviços de Energia voltados ao mercado B2B, como geração solar, mobilidade elétrica e mercado livre de energia. Em Distribuição, atende cerca de 3,6 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Em 2022, foi eleita pelo terceiro ano consecutivo a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em ESG, ocupando o primeiro lugar do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, no qual figura há 16 anos.
Sobre a MRS Logística
A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. Hoje, a companhia está entre as maiores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada nos anos 1990. Quase 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS. Nossa produção é diversificada, entre as principais cargas que transportamos estão: contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro.
Sobre o Instituto I.S
O Instituto I.S de Desenvolvimento e Sustentabilidade Humana, é uma Organização Social Civil, privada e sem fins lucrativos, fundado em 2011, atuando em modelo think tank que realiza pesquisas e discussões sobre assuntos como desenvolvimento sustentável, economia criativa, turismo, cultura, inovação, cidades inteligentes, preservação do patrimônio, entre outros. A missão é desenvolver iniciativas que venham ajudar pessoas, empresas e governos a se desenvolverem em modelo hélice quádrupla muito além do fator econômico, abrangendo também os âmbitos ambiental, cultural, educacional, tecnológico e urbano.