Lucro líquido da EDP aumentou 43% em 2021

Thursday 17, February 2022

Em ano marcado por entrega de resultados, crescimento e eficiência,ação da Companhia apresentou valorização de 13%

São Paulo, 17 de fevereiro de 2022 – A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, conquistou um resultado recorde em 2021. A Companhia registrou lucro líquido de R$ 2,2 bilhões no ano passado, o que representa um aumento de 43% em relação ao ano anterior. Já o EBITDA (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 4,3 bilhões, alta de 28% na comparação com 2020.

 

O desempenho no ano, marcado pela entrega de resultados financeiros, crescimento e eficiência, reflete o êxito da estratégia apresentada pela Companhia em abril do ano passado para o ciclo 2021-2025, com foco nos segmentos de Transmissão, Energia Solar e Distribuição. “No ano passado obtivemos resultados recorrentes muito sólidos, com um crescimento de aproximadamente R$ 600 milhões no EBITDA. Agora, ficamos com a responsabilidade de fazer com que esses bons números se repitam em 2022. Não será fácil, mas estamos preparados e confiantes de manter o mesmo nível de entrega”, afirma João Marques da Cruz, CEO da EDP no Brasil.

 

Transmissão e Energia Solar

Em 2021, a EDP avançou no segmento de Transmissão com uma estratégia de criação de valor por meio da rotação de ativos de ativos. Nesse sentido, destacaram-se duas transações: a compra da EDP Goiás (antiga Celg T) em leilão realizado em outubro do ano passado, e a venda, no mesmo mês, de três ativos de Transmissão – os lotes 24, no Espírito Santo, e 7 e 11, no Maranhão. Nestas operações, a Companhia alienou 439 quilômetros de linhas e três subestações e incorporou 756 quilômetros de linhas e 14 subestações. No mesmo ano, a Companhia realizou as aquisições do lote Mata Grande, no Maranhão, no mercado secundário, e do lote 1 do Leilão de Transmissão nº 1/2021, localizado entre os estados do Acre e Rondônia.

 

Na frente de geração fotovoltaica, a Companhia anunciou sua primeira usina solar de larga escala, Monte Verde Solar, em parceria com a EDP Renováveis. O projeto possui capacidade instalada de 209 MWac e PPA de 15 anos já firmado. Nesse segmento, a EDP efetivou ainda a aquisição da AES Inova, plataforma de investimento em geração distribuída da AES Brasil, e a compra de participação de 40% na Blue Sol, empresa de geração fotovoltaica voltada ao mercado B2C.

 

Investimentos e disciplina financeira

Em 2021, a EDP investiu R$ 1,1 bilhão em suas áreas de concessão, em São Paulo e no Espírito Santo, 46% mais do que 2020. O volume de energia distribuída, por sua vez, registrou crescimento de 5,5%, em função da recuperação da atividade econômica e da expansão no número de clientes. Outro destaque foi o reajuste tarifário das distribuidoras, que resultou em aumentos de 46% e 33% da Parcela B, na EDP Espírito Santo e na EDP São Paulo, respectivamente.

 

Em conjunto, os bons números alcançados pela EDP em suas diferentes áreas evidenciam a disciplina financeira da Companhia, cujo nível de alavancagem – de 2,6 vezes Dívida Líquida / EBITDA Ajustado, desconsiderando os efeitos não recorrentes dos últimos 12 meses – manteve-se equilibrado. No período, a ação da Empresa apresentou uma valorização de 13% enquanto o Índice Bovespa caiu 12%. Vale lembrar que a EDP anunciou pagamento de dividendos e JCP no valor de R$ 1,2 bilhão, o que representa R$ 2,18 por ação, com correção até o dia do pagamento – o maior valor já concedido pela EDP em sua história.

 

Excelência em ESG

Em 2021, a EDP conquistou o primeiro lugar geral do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, mais importante índice de ESG do mercado de capitais brasileiro. Também foi a única empresa do setor de energia da América Latina a obter a nota máxima no Carbon Disclosure Project (CDP) – Clima, referência mundial na avaliação de indicadores de performance e metas relacionados ao controle das Alterações Climáticas.

 

Contribuíram para esses resultados os compromissos assumidos pela EDP, primeira empresa do setor elétrico brasileiro a criar uma vice-presidência ESG, nas frentes da Sustentabilidade e Responsabilidade Social. A Companhia foi a primeira de grande porte no Brasil a ter sua meta de redução de emissões de CO2 aprovada pela iniciativa internacional Science Based Targets. Além disso, é uma das cinco empresas listadas na B3 com maior participação de mulheres no Conselho de Administração, e comprometeu-se a preencher 50% de suas vagas com candidatos de grupos sub-representados, como mulheres, pessoas negras, com deficiência, LGBTQIAP+ ou idade superior a 50 anos.

 

Em julho, a EDP reinaugurou, ao lado do governo de São Paulo, o Museu da Língua Portuguesa, cuja reconstrução teve a Companhia como principal patrocinadora. Em outubro, foi apontada como uma das empresas mais transparentes na divulgação de informações sobre sustentabilidade, integrando uma seleta lista de 14 organizações em estudo do Observatório da Transparência, iniciativa do conselho consultivo, no Brasil, da Global Report Iniciative (GRI).

 

Sobre a EDP no Brasil

Presente há mais de 20 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. Com mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, a Companhia tem negócios em Geração, Transmissão, e Soluções em Serviços de Energia voltados ao mercado B2B, como geração solar, mobilidade elétrica e mercado livre de energia. Em Distribuição, atende cerca de 3,6 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Em 2021 foi eleita pelo segundo ano consecutivo a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em ESG, ocupando o primeiro lugar do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, no qual figura há 16 anos.