EDP registra alta de 70% no Lucro líquido no terceiro trimestre

Terça-feira 26, Outubro 2021

EBITDA chegou a R$ 1,1 bilhão, uma elevação de 60,7% sobre o mesmo período do ano anterior. Distribuição e Transmissão foram destaques

A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, registrou lucro líquido de R$ 510 milhões no terceiro trimestre do ano, um avanço de 70,3% em relação ao mesmo intervalo de 2020. Já o EBITDA (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 1,1 bilhão, uma alta de 60,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 2021, o lucro líquido atingiu R$ 1,3 bilhão, um aumento de 67,2% considerando o mesmo período do ano passado. O EBITDA acumulado, por sua vez, totalizou R$ 2,9 bilhões, uma elevação de 49,8% em relação aos nove primeiros meses de 2020.

 

Os segmentos de Distribuição e Transmissão foram os principais destaques. Em função da recuperação da atividade econômica e expansão do número de clientes, no terceiro trimestre o volume de energia distribuída apresentou aumento de 4,2% em relação ao mesmo intervalo de 2020. Paralelamente, o processo de reajuste tarifário da EDP Espírito Santo resultou no aumento de 9,75% na tarifa média para o consumidor e numa alta de 46% da Parcela B. Na EDP São Paulo, por sua vez, o reajuste tarifário aprovado promoveu uma elevação de 12,4% na tarifa média para o consumidor e um aumento de 32,6% na Parcela B. Dado que este evento ocorreu após o fechamento do terceiro trimestre, este último reajuste não impacta os resultados deste trimestre.

 

Na Transmissão, os empreendimentos em operação apresentaram no trimestre RAP Líquida de R$ 45,8 milhões e EBITDA regulatório de R$ 39,8 milhões. No acumulado do ano, esses indicadores chegam a R$ 89,9 milhões e a R$ 74,7 milhões, respectivamente. Além disso, em outubro, a EDP colocou em prática uma bem-sucedida estratégia de rotação de ativos. No dia 14 de outubro, a Companhia arrematou em leilão a estatal Celg-T por R$ 1,9 bilhão. Cinco dias mais tarde, anunciou a venda de três empreendimentos de transmissão: os lotes 24, 7 e 11, localizados no Estado do Espírito Santo e Maranhão, respectivamente. Desta forma, a Empresa trocou os 439 km de linhas e três subestações vendidas por 756 km de linhas e 14 subestações do portfólio da Celg-T, elevando sua presença no segmento de Transmissão.

 

Ainda em consonância com seu Plano de Negócios, a EDP aprovou o investimento em seu primeiro projeto de energia solar de larga escala – o desenvolvimento de uma usina fotovoltaica com capacidade instalada de 209 MW no Rio Grande do Norte. O empreendimento, realizado em parceria com a EDP Renováveis, já está outorgado e conectado ao sistema de transmissão e possui PPA (power purchase agreement) de 15 anos com a EDP Comercializadora, que, por sua vez, já alocou esta energia em contratos com a mesma duração. A previsão é de que a usina entre em operação em 2024.

 

“Com os investimentos efetuados, obtivemos resultados significativos na Distribuição. Já em relação às recentes operações realizadas com o mercado, fomos capazes de antecipar e cristalizar valor através do desinvestimento dos três lotes vendidos e, ainda assim, aumentar a participação da EDP Brasil no segmento de Transmissão, uma vez que adquirimos a CELG-T, que possui quatro vezes mais subestações e quase o dobro de quilômetros dos lotes que vendemos. É uma aquisição que marca a entrada da EDP no Estado de Goiás, o grande celeiro do Brasil", afirma João Marques da Cruz, CEO da EDP no Brasil. "Por fim, mas não menos relevante, aprovamos o primeiro investimento da EDP no segmento Solar utility scale, um passo importante em nossa proposta de substituir a geração hídrica por solar, mitigando o efeito do risco hidrológico em nosso portfólio. São movimentos importantes que, em apenas cinco meses desde o anúncio de nosso plano estratégico, demonstram o nosso compromisso em criar valor adicional aos nossos acionistas", acrescenta.

 

Mercado europeu e ESG

Neste mês, a EDP recebeu do Conselho da Latibex, mercado de valores mobiliários latino-americanos vinculado à bolsa espanhola, a autorização para que suas ações sejam comercializadas no mercado europeu. Os papéis da Companhia serão negociados na Latibex a partir de 27 de outubro por meio do ticket XENBR. Com esse movimento, a Empresa busca obter maior exposição a investidores estrangeiros, algo que pode possibilitar novas formas de financiamento das atividades e contribuir para uma valorização das ações. A listagem da Companhia no mercado europeu foi possível graças aos seus altos padrões de governança, em prática com as melhores práticas internacionais.

 

Nesse sentido, a EDP foi apontada, também neste mês, como uma das empresas mais transparentes na divulgação de informações sobre sustentabilidade. A Companhia foi selecionada para compor uma seleta lista de 14 organizações após estudo realizado pelo Observatório da Transparência, iniciativa do conselho consultivo no Brasil da Global Report Iniciative (GRI). A escolha levou em consideração critérios como divulgação do relatório de sustentabilidade em momento oportuno, avaliação por uma instituição independente e coerência das informações em relação ao que se divulga em releases ou no Formulário de Referência enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

 

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Sobre a EDP no Brasil

Presente há mais de 20 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. Com mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, a Companhia tem negócios em Geração, Transmissão, e Soluções em Serviços de Energia voltados ao mercado B2B, como geração solar, mobilidade elétrica e mercado livre de energia. Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Foi eleita em 2020 a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em ESG, figurando há 15 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

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