EDP patrocinará reforma do Teatro Carlos Gomes, no Espírito Santo
Companhia investirá R$ 10 milhões na obra de restauro e readequação do mais importante espaço cultural do estado
Com patrocínio da EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, o Teatro Carlos Gomes, em Vitória, será totalmente reformado. O anúncio da obra foi feito nesta quinta-feira (09), pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e pelo CEO da EDP no Brasil, João Marques da Cruz, em cerimônia no Palácio Anchieta, na capital capixaba.
A recuperação do Teatro Carlos Gomes, com seus 94 anos de história, representa uma importante contribuição para a revitalização do Patrimônio Cultural do Espírito Santo. A obra, que tem custo total avaliado em R$ 20 milhões, receberá R$ investimento de R$ 10 milhões da EDP, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A outra metade dos recursos virá do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A iniciativa integra as ações do programa Resgatando a História, do BNDES, do qual a EDP é parceira fundadora.
“Para a EDP, é motivo de orgulho poder proporcionar ao povo capixaba a recuperação e devolução do Teatro Carlos Gomes, mais importante e tradicional palco do estado. Fazemos parte da história do Espírito Santo há mais de 30 anos, estamos presentes no dia a dia das pessoas, e também queremos fazer parte do seu futuro, tanto por meio da prestação de um serviço de excelência quanto pela valorização do rico patrimônio histórico e cultural do estado, uma forma de retribuir a acolhida que a população do Espírito Santo sempre nos deu”, afirmou João Marques da Cruz.
O projeto, do Instituto Modus Vivendi, propõe restaurar e readequar as instalações civis, cenotécnicas e a acessibilidade do teatro, fechado desde dezembro de 2017. Está contemplada a recuperação dos elementos arquitetônicos e ornamentais, bem como a melhoria geral da edificação, que envolve tratamento acústico, climatização, modernização dos sistemas hidráulico e elétrico e instalação de equipamentos de segurança para prevenção e combate a incêndios.
As instalações ainda receberão novos camarins, vestiário, salas administrativas, copa e banheiros acessíveis com rampas, e elevador para acesso a todos os andares do prédio. A previsão é de que a reforme dure dois anos e meio.
História
O mais antigo teatro do Espírito Santo abriu suas cortinas pela primeira vez em 5 de fevereiro de 1927, preenchendo a lacuna deixada pelo Teatro Melpômene, demolido após um incêndio. Projetado pelo arquiteto italiano André Carloni, suas linhas de estilo neorrenascentista foram inspiradas no Teatro Alla Scala, de Milão, na Itália. Em 1983, o Theatro Carlos Gomes foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC), mantendo-se ativo, até 2017, na apresentação de peças e espetáculos de música e dança.
EDP e a valorização da cultura
Em 2021, a EDP ingressou na iniciativa Resgatando a História, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo do projeto é restaurar e revitalizar patrimônio material, imaterial e de acervos memoriais de todo o País.
Além do Teatro Carlos Gomes, a EDP foi a principal patrocinadora da reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, reinaugurado em julho deste ano, e foi a primeira companhia a patrocinar a restauração do Museu do Ipiranga, cuja reabertura está prevista para setembro de 2022. Essas duas iniciativas representaram um investimento conjunto de R$ 32 milhões por parte da empresa.
Sobre a EDP no Brasil
Presente há mais de 20 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. Com mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, a Companhia tem negócios em Geração, Transmissão, e Soluções em Serviços de Energia voltados ao mercado B2B, como geração solar, mobilidade elétrica e mercado livre de energia. Em Distribuição, atende cerca de 3,6 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Em 2021 foi eleita pelo segundo ano consecutivo a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em ESG, figurando há 15 anos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.