EDP e ONG SOS Pantanal reconstituem 2,5 hectares de mata do bioma na Terra Indígena Cachoeirinha
A ação, no Pantanal sul-matogrossense, foi resultado da campanha “Uma árvore conta”, que doou uma muda de árvore nativa a cada cliente que aderiu à fatura digital
No ano passado, o Pantanal sofreu a pior queimada de sua história: um terço de seu território foi incendiado, com inúmeros danos ambientais para a flora, a fauna e as populações locais. Pensando na restauração das áreas devastadas e no seu compromisso com a sustentabilidade, a EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, em parceria com a ONG SOS Pantanal, o Laboratório de Ecologia da Intervenção da UFMS e a Restaura Consultoria Ambiental, realizou a reconstituição de 2,5 hectares da Terra Indígena Cachoeirinha, no Mato Grosso do Sul, com um total de 2.500 mudas plantadas pela comunidade para resgatar o ecossistema nativo.
A ação foi resultado da campanha “Uma árvore conta”, lançada em setembro de 2020, na qual, para cada cliente que optasse por receber sua fatura de energia de forma digital, a Companhia doaria uma muda de árvore nativa para o reflorestamento das áreas prioritárias do Pantanal. Atualmente, a EDP tem mais de 920 mil clientes de suas áreas de concessão em São Paulo e no Espírito Santo cadastrados para receber a fatura de energia elétrica de forma virtual. Isso corresponde a cerca de 25% do total – um dos melhores índices do setor elétrico brasileiro.
“O Brasil vem sofrendo com incêndios em sua vegetação, o que traz prejuízos às comunidades e ao meio ambiente como um todo. O reflorestamento por meio do plantio de mudas nativas foi uma forma que encontramos para mitigar o impacto das queimadas no Pantanal e é mais uma ação que demonstra nosso empenho em contribuir para o controle das Mudanças Climáticas e com a recuperação de nascentes”, afirma Dominic Schmal, diretor de Sustentabilidade da EDP no Brasil.
Além de fazer a restauração da vegetação local, o projeto também promoveu o envolvimento da comunidade no plantio de espécies alimentícias nativas, colaborando para a segurança alimentar das famílias da região. A iniciativa alia educação e conscientização ambiental, proporcionando trocas entre o conhecimento técnico e o conhecimento tradicional. As mudas utilizadas foram produzidas pela própria comunidade, que as vendeu para o projeto, gerando renda para os moradores.
Compromissos e ações em ESG
Em 2021, a EDP foi pioneira ao se tornar a primeira empresa do setor elétrico brasileiro a criar uma vice-presidência de Pessoas e ESG. A instância está focada em reforçar a integração do tema aos negócios, além de aumentar ainda mais a sua integração nos processos de tomada de decisão.
A Companhia é também a primeira empresa do setor de energia na América Latina e de grande porte no Brasil a ter sua meta de redução de emissões de CO2 aprovada pela iniciativa internacional Science Based Targets (SBTi), que mobiliza empresas a assumirem compromissos de diminuição da liberação e de gases relacionados ao efeito estufa de forma baseada na ciência. A EDP assumiu publicamente o compromisso de, até 2032, reduzir em 85% a intensidade de suas emissões face a 2017, deixando de produzir aproximadamente 8 milhões de toneladas desses gases. Dentro da sua estratégia de negócios, pretende chegar a 1GWp de energia fotovoltaica até 2025 – ampliando em mais de 20 vezes o tamanho do seu parque de energia solar no Brasil em relação a 2020.
Em dezembro, a EDP foi conquistou o 1º lugar do ranking geral da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, o mais importante índice de ESG do mercado de capitais brasileiro. A Companhia alcançou o topo de uma seleta lista de 34 empresas. No mesmo mês, a EDP foi a única empresa do setor elétrico na América Latina a conquistar a nota A no índice Carbon Disclosure Project (CDP) – Clima, uma referência mundial na avaliação de indicadores de performance e metas relacionados ao controle das Alterações Climáticas. Além dela, apenas outras três companhias, em todo o Brasil, conquistaram nota A neste índice.