Comunicado

Terça-feira 16, Outubro 2018

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) homologou o Reajuste Tarifário Anual a ser aplicado para as unidades consumidoras na área de concessão da EDP em São Paulo, distribuidora que atende mais de 1,8 milhão de clientes em 28 municípios do Estado.

A tarifa que passa a vigorar para a energia elétrica consumida a partir do dia 23 de outubro terá um reajuste de 16,12%. O efeito médio percebido será de 17,84% para as unidades consumidoras atendidas em alta tensão (indústria e grandes varejistas) e de 15,13% para as atendidas em baixa tensão (pequenos comércios e residências).

O reajuste anual decorre da atualização dos custos de geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, assim como dos encargos setoriais, conforme regras estabelecidas pela ANEEL. A parte que cabe à EDP representa aproximadamente 2% do total da variação.

O fornecimento de energia elétrica é essencial no dia a dia da sociedade, para a utilização nas residências ou nos diversos segmentos da economia, razão pela qual torna-se fundamental aplicação do reajuste anual, de maneira a garantir a manutenção de um serviço de qualidade e a expansão do sistema elétrico com os necessários investimentos por parte da EDP.

O reflexo do reajuste

Os principais fatores que impactaram o reajuste foram:

> Cerca de 8 pontos percentuais – o cenário hidrológico desfavorável, ou seja, devido à ausência de chuvas, foi necessária a compra de energia gerada por usinas térmicas, cujo custo é mais elevado;

> Aproximadamente 3 pontos percentuais – compra de energia da UHE Itaipu, negociada em dólares

> Por volta de 5 pontos percentuais – encargos setoriais, notadamente os subsídios concedidos, por determinação legal, para clientes que adquirem energia de fontes incentivadas, clientes rurais, entre outros.

Com a nova tarifa, uma conta que custava R$ 100,00 passará a custar R$ 116,12. Desse total, R$ 19,47 serão destinados à EDP para cobrir os custos de operação, manutenção e investimentos. Outros R$ 39,12 são dedicados às despesas com geração de energia e R$ 8,98 para as despesas de transmissão da energia. Os encargos setoriais respondem por R$ 23,17 enquanto os impostos e tributos ficam com R$ 25,36 do total faturado.

Bandeiras Tarifárias

As Bandeiras Taifárias foram criadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para refletir na fatura mensal do consumidor o custo de geração da energia. Até 2015, todo o aumento deste gasto após o reajuste tarifário era reunido para repasse ao consumidor no próximo ano. Com a vigência das Bandeiras, parte do custo da geração passou a ser cobrado mensalmente do cliente, evitando o acúmulo excessivo de valores.

Além disso, a sinalização mensal é divulgada antecipadamente pela Aneel e possibilita ao consumidor a oportunidade de adaptar seu consumo mensal para reduzir o valor a ser cobrado.

Atualmente as Bandeiras Tarifárias cobrem 50% dos custos adicionais com geração de energia decorrentes do acionamento de usinas térmicas. Caso não estivessem

vigentes, o valor médio do reajuste anual da Distribuidora, em 2018, seria 6,7 pontos percentuais maior que o registrado.

Investimentos da EDP em São Paulo

Com a parcela da tarifa de energia que compete à EDP são realizados os investimentos na área de concessão, além do pagamento de custos operacionais da Empresa. Somente em 2018, a Distribuidora investirá um total de R$ 300 milhões nos 28 munícios de atuação, valor 14% maior do que o realizado em 2017.

Esses recursos, aplicados na expansão e modernização da rede elétrica, na ampliação de subestações, no combate às perdas e no atendimento ao cliente, irão permitir um serviço de qualidade superior e incrementar a segurança do sistema elétrico.

A EDP registra evolução constante dos seus serviços e os melhores indicadores de qualidade dos últimos dez anos. O valor de DEC (índice que mede a duração das interrupções de fornecimento nos últimos 12 meses) caiu 41% na última década. Com relação ao FEC, que aponta a frequência das ocorrências, também houve redução de 25%.

Nos dois casos, os índices estão bem abaixo do limite estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Atualmente, no Brasil, um cliente fica, em média, 14,35 horas por ano sem energia elétrica. Para os clientes da EDP em São Paulo, este valor é de 7,86 horas por ano, 45% menor do que a média nacional.

A atuação da EDP na área de concessão foi reconhecida com a principal premiação do setor elétrico brasileiro. De acordo com o Prêmio Aneel 2018, a EDP em São Paulo é uma das cinco melhores distribuidoras do Sudeste.

Além disso, a Concessionária também se destacou no Prêmio Abradee, da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), cujos critérios são apurados por meio de institutos de pesquisas, como o ISQP - Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida; questionários realizados com consumidores; dados obtidos por meio dos indicadores internos das empresas e relatórios de gestão. Em 2017, a EDP foi premiada na categoria Gestão Operacional por seu desempenho em recuperação e mitigação de perdas, qualidade do sistema, segurança do trabalho, qualidade do faturamento, controle da inadimplência e qualidade do atendimento.