Clientes mudam hábitos para garantir benefícios da Eficiência Energética

Quarta-feira 02, Março 2016

Concessionária orienta consumidores a melhorar o desempenho dos eletrodomésticos dentro da residência; resultado tem reflexo no bolso

Eficiência Energética



Cada vez mais esse conceito vem fazendo parte da vida das pessoas, porém muitos ainda desconhecem seu significado, bem como, seus benefícios. Toda e qualquer possibilidade do uso racional da energia elétrica pode ser considerada eficiência energética.



Aplicável em residências, a partir da mudança de hábitos comuns, em ambientes corporativos como escritórios, empresas de pequeno e médio porte, ou até em indústrias, seu conceito tem como aliado a conscientização pela melhoria do clima do planeta e os resultados se traduzem em conta de luz mais barata e combate ao desperdício de energia.



E na semana em que é comemorado o Dia Mundial da Eficiência Energética (5 de março), a EDP, distribuidora de energia elétrica para as regiões do Alto Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo, orienta sobre como utilizar os equipamentos elétricos de forma racional, trazendo melhor resultado e economia.



"Economia financeira e produção otimizada são alguns dos principais resultados da eficiência energética em residências, ambientes empresariais e industriais", diz Marcos Scarpa, relações institucionais da EDP.



"Algumas mudanças de hábito inclusive podem minimizar o desperdício e, consequentemente, auxiliam para o melhor uso das fontes de energia e para uma redução da conta de luz", completa o executivo.



O ar-condicionado e a geladeira são equipamentos de maior potência na residência e consomem mais. Para obter um bom resultado com relação à eficiência energética, é importante verificar a categoria do selo PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Quando mais elevada a categoria, mais eficiente é o aparelho, por isso, sempre que possível, escolha o nível "A".



"Vale lembrar que, equipamentos eficientes são mais exigentes em relação à rede elétrica que os abastece, por isso, manter a fiação interna em equilíbrio é essencial", ressalta Marcos Scarpa, sobre a necessidade do dimensionamento correto de carga na rede elétrica interna da residência. O executivo lembra que o chuveiro também é um dos vilões do consumo e o ideal é deixá-lo no modo "verão", posição em que o aparelho consome menos.



A fuga de corrente é uma das grandes causas de aumento elevado no consumo de energia. Emendas de fios feitas de forma incorreta, conexões frouxas, fios desencapados ou com isolamento comprometido pelo tempo podem ocasionar a fuga de corrente.



Outros cuidados também podem potencializar a eficiência energética dentro de casa:



Chuveiro elétrico 




  • Limite o tempo uso do chuveiro ao mínimo indispensável, o ideal é que o banho dure de 5 a 8 minutos;

  • Nos dias quentes, mantenha a chave de temperatura na posição "verão" (a economia pode chegar a 30%);

  • Não tente aproveitar uma resistência queimada, isso aumenta o consumo. 



Ar-condicionado




  • Utilize-o apenas o estritamente necessário e mantenha portas e janelas bem fechadas para evitar entrada de ar do ambiente externo;

  • Verifique o correto funcionamento do termostato;

  • Se possível, instale o aparelho onde não haja exposição aos raios solares.



Geladeira e freezer




  • A borracha de vedação da porta deve estar sempre em bom estado, evitando a fuga de ar frio;

  • Coloque a geladeira em local ventilado, afastada de paredes, fora do alcance dos raios solares e distante do fogão;

  • Não use a parte traseira da geladeira para secar roupas;

  • Não deixe a geladeira aberta, nem fique abrindo desnecessariamente;

  • Não coloque alimentos quentes na geladeira.



Iluminação




  • A substituição das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes ou de LED pode ocorrer de forma gradativa, com a escolha o cômodo da residência de maior utilização para receber a nova iluminação;

  • Uma família gasta em média, de R$ 20 a R$ 30 por mês em uma casa com dois quartos com iluminação de lâmpadas incandescentes. Substituindo-as por fluorescentes, o custo mensal cai para R$ 4. 



Vale lembrar que algumas taxas da fatura de energia, como o ICMS*, são calculadas pela quantidade de consumo, quanto mais kW/h, maior o valor a ser pago de imposto.



*O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Estado de São Paulo muda de acordo com a faixa de consumo do cliente. Até 90 kWh/mês, o consumidor é isento; de 91 a 200 kWh/mês, acréscimo de 12%, e acima de 201 kWh/mês, acréscimo de 25% sobre o consumo.