EDP explica o funcionamento das usinas hidrelétricas no Espírito Santo

Segunda-feira 22, Dezembro 2014

Com configuração a fio d´água, toda a água que chega às usinas é utilizada para produção de energia, sem acumulação nos períodos de cheia, pois os reservatórios não possuem capacidade de acúmulo

A temporada de chuvas traz à tona velhas dúvidas a respeito do funcionamento de uma usina hidrelétrica. Mesmo com todos os esclarecimentos, ainda algumas pessoas vinculam os alagamentos na cidade à presença das usinas na região. Por este motivo, a EDP, por meio da sua empresa responsável pela geração de energia no Espírito Santo, explica o modo de operação das suas Usinas Hidrelétricas (UHE) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

O princípio básico de uma hidrelétrica é usar a força de uma queda d"água para gerar energia elétrica. De acordo com o potencial de geração podemos classificar as hidrelétricas em: Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), que operam em uma faixa de geração de 1 a 30 MW e Usina Hidrelétrica (UHE), que possui instalações com potência instalada maior que 30 MW.

A construção das usinas se dá sempre em locais onde podem ser aproveitados os desníveis naturais dos cursos dos rios e deve-se ter uma vazão mínima para garantir a produtividade. No Espírito Santo, o Grupo EDP possui sete PCHs e duas UHEs.

“Os empreendimentos hidrelétricos sob operação do Grupo EDP no Espírito Santo tem uma configuração de usinas a fio d´água, onde praticamente nenhum volume de água é acumulado para a geração de energia. Ou seja, a água que chega à montante da usina passa diretamente pelas turbinas e o excedente vai direto pelos vertedouros de forma que a quantidade de água que sai é idêntica à quantidade que chega até a usina”, explica o diretor de Operação e Manutenção da Geração do Grupo EDP, José Cherem Pinto.

Quanto à manutenção das usinas, o diretor da EDP esclarece que todas as barragens e estruturas civis possuem uma programação de manutenção e monitoramento, conduzido pela área de engenharia da Empresa. “Todo esse processo é rigorosamente acompanhado e monitorado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)”, acrescentou.

Visando contribuir ainda mais para o bem estar da comunidade onde atua, a EDP possui ainda um canal de comunicação direta com as Defesas Civis das cidades envolvidas para repasse das informações de medição do nível da água, com o objetivo de antecipar possíveis impactos a população. Por meio de tecnologia de ponta, em todas suas as instalações, a EDP conta com equipamentos de medição do nível da água para leituras remotas e locais. Ou seja, ao contrário do que alguns imaginam, as usinas hidrelétricas da EDP oferecem um monitoramento do nível das águas dos rios onde estão instaladas, feito 24 horas, e repassado para as prefeituras e Defesas Civis, que contam com a parceria do Grupo na disponibilização destes dados, que são uma importante ferramenta no trabalho destes órgãos durante o período de chuvas.

No desenvolvimento das obras das usinas, a EDP adotou as melhores práticas internacionais de preservação do meio ambiente e dos recursos naturais das regiões, como previsto na política de sustentabilidade do Grupo, que é publicamente reconhecida como modelo de referência no Brasil. 

Além disso, nos locais onde possui atividades, são desenvolvidos diversos programas de acordo com o perfil da região, entre eles, os programas de Recuperação de Áreas Degradadas, Monitoramento Qualitativo e Quantitativo das águas dos rios e Monitoramento da Ictiofauna (acompanhamento de todo o conjunto das espécies de peixes que existem na localidade).

Conheça as usinas do Grupo EDP no Espírito Santo

Usinalocalização
MascarenhasBaixo Guandu
SuíçaSanta Leopoldina
Rio BonitoSanta Maria de Jetibá
JucuDomingos Martins
FruteirasCachoeiro de Itapemirim
AlegreAlegre
ViçosaConceição de Castelo
São JoãoCastelo
Santa FéAlegre