EDP lança 2ª edição de programa de acesso à energia em países em desenvolvimento

Sexta-feira 01, Novembro 2019

Com meio milhão de euros, Fundo A2E prevê investimentos em empresas de energia sustentável na Nigéria, Quênia, Malawi, Moçambique e Tanzânia

O Grupo EDP, multinacional portuguesa que atua em toda a cadeia de valor do setor de energia, lança pelo segundo ano consecutivo o Fundo A2E (Access to Energy), que apoia projetos de acesso à energia renovável em países em desenvolvimento. A Companhia irá destinar cerca de meio milhão de euros para iniciativas que promovam o desenvolvimento ambiental, social e econômico. O programa de financiamento contemplará entidades de todo o mundo, com e sem fins lucrativos, que pretendam desenvolver projetos junto aos países já incluídos na primeira edição: Quênia, Malawi, Moçambique e Tanzânia e, agora, abrangendo também a Nigéria.

A decisão de lançar a segunda edição do programa representa um reforço do compromisso da EDP com a sustentabilidade e com a necessidade de combater a pobreza e a exclusão elétrica que ainda afeta milhões de pessoas, especialmente em comunidades rurais remotas e populações carentes de países em desenvolvimento.

“Atualmente, mais de 840 milhões de pessoas não têm acesso à eletricidade, o que as coloca numa situação grave de exclusão. Garantir o acesso à energia para as comunidades mais remotas, possibilitando a criação de ecossistemas sustentáveis é uma condição necessária para quebrar o ciclo da pobreza e contribuir para o desenvolvimento social e econômico dessas regiões”, diz António Mexia, presidente executivo do Grupo EDP.

As inscrições podem ser feitas até o dia 26 de novembro, seguindo-se de uma fase de avaliação e pré-seleção. Os projetos selecionados serão divulgados no início de 2020 e deverão ser executados ao longo do ano. O Fundo garantirá apoio financeiro entre 25 mil e 100 mil euros a cada projeto. No ano passado, o A2E recebeu 108 inscrições e 450 mil euros foram disponibilizados. O regulamento completo e o formulário de candidatura podem ser consultados aqui.

Mantendo os critérios, o programa aposta em cinco áreas prioritárias: educação, saúde, agricultura, empresas e comunidades, além de levar em consideração o impacto social, parcerias, sustentabilidade, potencial de expansão e viabilidade financeira.

A estratégia A2E prevê investimentos de 12 milhões de euros até 2020 na aquisição de empresas com soluções sustentáveis de acesso à energia. A primeira companhia a ter participação do Fundo foi a SolarWorks!, com operação em Moçambique para comercializar soluções descentralizadas de energia solar. A escolha dos países abrangidos pelo fundo da EDP está relacionada à estratégia do programa, que tem dado prioridade a investimentos na África Oriental.

Sobre a EDP

Com mais de 20 anos de atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. A Companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, atua em Geração, Distribuição, Transmissão, Comercialização e Serviços de Energia. Possui seis unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica, e atende cerca de 3,5 milhões de clientes pelas suas Distribuidoras em São Paulo e no Espírito Santo. Recentemente, tornou-se a principal acionista da CELESC, em Santa Catarina. No Brasil, é referência em áreas como Inovação, Governança e Sustentabilidade, estando há 13 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.