Miguel Setas confirmado em nova posição global no grupo EDP

Terça-feira 19, Janeiro 2021

Para tocar plataforma de redes de Transmissão e Distribuição, executivo deixará liderança executiva da EDP Brasil, que será assumida por João Marques da Cruz. Setas também assumirá presidência do Conselho da Companhia no País

A EDP – Energias de Portugal, controladora da EDP Brasil, elegeu na manhã desta terça (19) os membros que irão compor seu Conselho de Administração Executivo (CAE) global para o mandato 2021-2023. A nova composição inclui Miguel Stilwell de Andrade, como Presidente do CAE, além de Miguel Setas, Rui Manoel Rodrigues Lopes Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Garrido Pina Marques.

Miguel Setas tocará a plataforma global de redes (Distribuição e Transmissão), com operações em Portugal, Espanha, no Brasil e em Macau. Em função da nova responsabilidade global, deixará a liderança executiva da Companhia, mas assumirá a presidência do Conselho da subsidiária brasileira, com nomeação a ser deliberada em Assembleia Geral de Acionistas da EDP Brasil prevista para 19 de fevereiro. Na mesma ocasião, também será deliberada a nomeação do executivo português João Marques da Cruz para o cargo de CEO no País. Ele acumula mais de 15 anos de trajetória como membro do Conselho de Administração Executivo da EDP.

Além disso, integrarão o Conselho, Rui Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Garrido. Caso essas propostas sejam aprovadas na referida Assembleia Geral Extraordinária, o Conselho da EDP Brasil, que já conta com a participação de Juliana Rozenbaum, terá 33% de representação feminina, o triplo da média nacional, mantendo sua meta de ser uma empresa cada vez mais inclusiva.

Miguel Setas assumiu a presidência executiva da EDP Brasil em 2014. Em seu mandato, a Companhia alcançou posição de destaque em áreas como inovação, sustentabilidade, governança corporativa e responsabilidade social e expandiu seus negócios para novos mercados, como transmissão e a geração distribuída. No período, a EDP Brasil aumentou sua presença geográfica, com a entrada em estados como Santa Catarina, Mato Grosso, Pará, Amapá, Maranhão, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A empresa está avaliada hoje em quatro vezes mais do que quando ingressou o seu capital em Bolsa (2005), tendo dobrado seu valor de mercado nos últimos anos entre 2016 para 2020, passando de R$ 5,7 bilhões para R$ 12 bilhões.

Sob a sua gestão, em 2018 e 2019, a EDP alcançou os melhores resultados financeiros de sua história no Brasil e tornou-se reconhecida no mercado pela antecipação da entrega de grandes obras de infraestrutura, além de ter ingressado nos segmentos de Transmissão e Geração Distribuída. Entre 2014 e 2018, foram três hidrelétricas entregues com antecedência frente ao calendário da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e, em 2018 e 2020, dois lotes de linhas de transmissão concluídos antes do cronograma regulatório. Ainda em 2020, as usinas de Peixe Angical e de Lajeado, ambas geridas pela EDP, ficaram com a primeira e a segunda posições em ranking da Aneel das melhores hidrelétricas em operação no País.

"Tenho certeza de que o futuro da EDP Brasil será de grande sucesso. Ao longo desses anos, construímos com a ajuda de toda a equipe uma empresa sólida, referência não apenas por seus negócios, mas também em áreas como inovação, sustentabilidade, governança corporativa e responsabilidade social. Até o dia 19 de fevereiro, estarei concentrado em assegurar uma transição suave para a próxima liderança executiva da companhia", afirma Miguel Setas, presidente da EDP  no Brasil.

Sobre a EDP no Brasil

Com mais de 20 anos de atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. A Companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, possui seis unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica, além de atuar em Transmissão, Comercialização e Serviços de Energia. Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Foi eleita em 2020 a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em Governança e Sustentabilidade, estando há 15 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

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